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Organização

Exposição "Eu sou... Cargaleiro", Mosteiro de Ancede, Baião

“Eu sou... Cargaleiro”

Organização da Exposição: Victor Pinto/Tiago Feijoó

“Eu sou... Cargaleiro” não é uma Exposição ao artista Cargaleiro. É uma homenagem ao ser humano Manuel Cargaleiro através das suas diversas dimensões artísticas. Por isso, nestas paredes do Mosteiro de Ancede - património secular recuperado pelo arquiteto Siza Vieira que, curiosamente, é amigo de Cargaleiro -, mostra-se a cerâmica e a pintura, em obras de diferentes épocas, de diferentes técnicas, de diferentes estilos, de diferentes proveniências. Apesar da diversidade é evidente a coerência, a consistência, a persistência e a identidade de uma intervenção com, pelo menos, 75 anos: “Eu penso na cerâmica quando pinto a óleo e penso na pintura a óleo quando estou a fazer cerâmica.”

“Eu sou... Cargaleiro” foi uma expressão usada pelo próprio numa recente entrevista - quando respondia à pergunta sobre ser tratado por Grande Mestre -, que descreve na perfeição a simbiose entre a diversidade e a forte carga identitária de todo o seu percurso. Sublinha também a humildade que sempre cultivou. A mesma que lhe permitiu ter convivido em Paris com as suas referências, com Picasso na primeira linha, sem quaisquer laivos de deslumbramento, mas também sem acanhamentos, certo de que a portugalidade que levou consigo seria a marca que iria fazer no mundo: “Eu sou um operário da pintura e da cerâmica”.

Cargaleiro é feito de luz branca. A obra é a decomposição dessa luz num arco-íris de cores e formas próprias que se materializam numa criação inesgotável que lhe dá notoriedade e reconhecimento no mundo das artes e culturas, mas também lhe proporciona aceitação popular que nenhum outro artista terá atingido. Manuel Cargaleiro usa essa luz branca, pura, matinal, inocente e positiva também na vida. Cultiva a amizade, pratica a bondade e cria relações.

Gosta do lado bom da existência humana e quer transmiti-lo através da arte: “Eu trabalho sem pensar no destino das obras, mas apenas com o prazer de transmitir algo positivo aos outros.”

“Eu sou... Cargaleiro” é uma singela homenagem ao Grande Mestre. É apenas uma forma de lhe dizer: Obrigado.

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Long: -8.05699181371